Plataforma de Inflamação e Ferroptose
A PTC foi pioneira no desenvolvimento de medicamentos que atuam diretamente na ferroptose, um tipo de morte celular programada causada pela oxidação de lipídios da membrana celular dependente de ferro e pela ativação de vias inflamatórias prejudiciais.
A plataforma de Inflamação e Ferroptose inclui programas em vários estágios de desenvolvimento pré-clínico e clínico, focados em traduzir essa expertise em terapias potencialmente transformadoras para pacientes com doenças neurológicas e outras doenças com alta necessidade médica não atendida.
Ferroptose: morte celular programada que desempenha um papel significativo em múltiplas doenças
Na ferroptose, identificada pela primeira vez em 2012, íons de ferro desencadeiam a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), compostos de oxigênio que contêm elétrons desemparelhados, o que os torna altamente instáveis e reativos. Normalmente, os níveis de EROs dentro da célula são mantidos em equilíbrio por antioxidantes intracelulares. No entanto, quando os níveis de ferro estão elevados, a produção de EROs pode exceder a capacidade do sistema antioxidante de neutralizá-los. Esse desequilíbrio, chamado estresse oxidativo, danifica a membrana lipídica que fornece integridade estrutural à célula, levando à inflamação celular, lesão e, por fim, à morte. A ferroptose tem sido implicada na patologia de diversas doenças, incluindo distúrbios neurodegenerativos.
Inflamação e Ferroptose: fatores autorreforçadores da doença
A ferroptose e a inflamação têm uma relação complexa e bidirecional. Por um lado, a ferroptose pode estimular a resposta imune inata e amplificar a inflamação, enquanto, por outro, a inflamação também pode ativar vias de sinalização que levam à ferroptose. Isso cria um feedforward loop (ciclo de retroalimentação) patogênico autorreforçador, no qual a desregulação leva a mais desregulação, levando à doença.
Nossa plataforma inovadora tem como alvo o ciclo inflamatório-ferroptose
A Plataforma de Inflamação e Ferroptose da PTC potencializa esse conhecimento com compostos que têm como alvo uma família de enzimas que regulam a ferroptose, conhecidas como oxidorredutases. As oxidorredutases facilitam a transferência de elétrons entre moléculas durante as reações de oxidação e, portanto, desempenham um papel fundamental na peroxidação de lipídios na membrana celular e na ativação de outras vias pró-inflamatórias deletérias. O direcionamento das oxidorredutases suprime a peroxidação de lipídios da membrana celular que causa a ferroptose e diminui a inflamação celular, apoiando a sobrevivência celular e potencialmente retardando a progressão da doença.